Biografia
Danielle Strong começou sua jornada no mundo do fandom nos anos 90 com fanfic slash e fanart de Gundam Wing e, muitos fandoms depois, fez do Archive of Our Own – AO3 (Nosso Próprio Arquivo) sua casa, nos fandoms de Supernatural e Marvel Cinematic Universe, entre outros. Quando viu um anúncio de recrutamento para a equipe de Abuso nos início de 2014, sabia que suas habilidades no serviço de comunicação e auxílio para pacientes hospitalares em lidar com reclamações e perguntas se encaixariam bem no time e, desde que entrou para o comitê, nunca se arrependeu. Como integrante da equipe de Abuso, Danielle lidou com casos envolvendo desde uso acidental de tags erradas em obras até plágio e assédio, e a essa altura provavelmente já até memorizou a maior parte dos Termos de Serviço do AO3! Danielle traz consigo muito conhecimento sobre mediação e como solucionar problemas, além de muita dedicação à OTW (Organização para Obras Transformativas) e ao trabalho realizado por ela.
Plataforma
1. Por que você decidiu participar das eleições para o Conselho de Administração?
Eu planejava participar ano que vem, mas acho importante que tenhamos eleições disputadas, então decidi fazê-lo esse ano, já que havia necessidade de mais candidatxs para que isso acontecesse.
Já que faço parte da equipe há algum tempo, creio que minhas habilidades e experiência com o AO3 como parte da equipe de Abuso complementarão as do Conselho e espero também trazer uma perspectiva diferente, como alguém que se juntou à comunidade atual do fandom recentemente. Acredito na importância do trabalho que a OTW realiza e creio que a melhor forma de contribuir mais é me juntando ao Conselho.
2. Que competências e/ou experiência você traria para o Conselho?
Como membro da equipe de Abuso, lido diariamente com problemas delicados, muitos dos quais são urgentes e/ou trabalhosos. Graças a isso, tenho prática em trabalhar sob pressão e manter a calma ao lidar com situações difíceis. Devido à natureza do nosso trabalho, frequentemente temos que debater assuntos em grupo. Por isso, tanto ser capaz de expressar minha opinião de forma confiante mesmo quando ela é impopular, quanto aceitar a decisão da maioria quando é diferente da minha, são habilidades que creio ser importantes para trabalhar no Conselho. Na minha vida profissional, já trabalhei em ambientes clínicos e com muitos clientes influentes, incluindo presidentes de empresas multinacionais, então tenho muita experiência com situações delicadas e prazos definidos.
Quando me juntei à equipe de Abuso no início de 2014 — quando o time ainda era pequeno, tentando lidar com um acúmulo de solicitações atrasadas — era essencial que todo mundo utilizasse seu tempo da forma mais produtiva possível para lidar com novas denúncias que chegavam e ao mesmo tempo diminuir o acúmulo de quando só havia três ou quatro membros ativos na equipe. Essa habilidade de gerenciamento de tempo certamente também me será útil em uma posição no Conselho.
3. Escolha uma ou duas metas para a OTW que são importantes para você e nas quais você teria interesse em trabalhar durante seu mandato. Por que você valoriza esses objetivos? Como você trabalharia com outras pessoas para alcançá-los?
Desejaria ajudar o comitê de Planejamento Estratégico com seu trabalho de melhorar a infraestrutura da OTW, tanto oferecendo minha perspectiva como membro de comitê quanto (possivelmente) do Conselho, bem como ativamente ajudando-o de qualquer maneira em que a opinião de alguém do Conselho lhe for particularmente útil, o que eu descobriria perguntando à equipe no que o Conselho pode ajudá-la. Esse é um objetivo de valor, na minha opinião, porque ao melhorar a infraestrutura da OTW, poderemos atender melhor as necessidades de nossxs usuárixs.
4. Que experiência você tem com os projetos da OTW e como você colaboraria com os comitês relevantes para os apoiar e fortalecer? Tente incluir diversos projetos, mas se sinta à vontade para enfatizar em particular projetos com que você tem experiência.
Trabalho principalmente com o comitê de Abuso, o que envolve colaboração com outros comitês que lidam com o AO3, e recentemente assumi a posição de elo de ligação com a equipe de Tradução, além de ter passado um breve período no comitê de Suporte. Fora essas responsabilidades oficiais ligadas ao AO3, também já usei e gosto muito da Fanlore e adoro ler a Transformative Works and Cultures – TWC (Obras e Culturas Transformativas), por cuja publicação sou gratx à OTW.
Como membro do Conselho, eu buscaria a opinião de outros membros de comitês variados sobre que tipo de ajuda por parte do Conselho seria bem-vinda por sua equipe, em vez de impor o que eu decidisse ser o melhor para cada uma, pois creio que as pessoas que trabalham em cada comitê sabem melhor do que ninguém o que podemos fazer por elas. Creio que as decisões maiores devem vir de dentro de cada comitê para que eles sejam sustentáveis.
5. Como você equilibraria seu trabalho no Conselho com seus outros cargos na OTW ou como planeja se afastar de suas responsabilidades atuais para se focar no trabalho do Conselho?
Como o comitê de Abuso acabou de receber uma leva nova de recrutas, que estão quase terminando seu período de treinamento, tenho confiança de que conseguirei equilibrar meu trabalho no Abuso com o trabalho no Conselho.